As tecnologias 3D são aliadas na academia médica de forma que o de design e a impressão 3D estão revolucionando a história da pesquisa em medicina. Hoje, nos cursos de formação de médicos e enfermeiros é possível estudar com precisão a anatomia e fisiologia humana, a dinâmica das patologias e os procedimentos cirúrgicos, por meio de programas e materiais tridimensionais.

Impressoras 3D constrói biomodelos

Há alguns anos, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, vem apostando nos chamados biomodelos confeccionados em processos de impressão 3D, como alternativa à dissecação de corpos doados à pesquisa, uma vez que esses últimos estão cada vez menos disponíveis e se degradam muito rapidamente. Os biomodelos estão ganhando complexidade de detalhes, pois podem ser desenvolvidos com uma grande diversidade de materiais, garantindo réplicas muito realísticas em textura, dureza, densidade e cores, o que contribui com a pesquisa e a aprendizagem.

Poder manusear e estudar órgãos, tecidos, artérias, veias, nervos, antes pouco acessíveis aos estudantes e residentes de medicina, é valioso para sua formação. O estudo com biomodelos facilita a aprendizagem, não somente da anatomia, mas também da funcionalidade das estruturas do corpo humano. Atualmente as imagens de tomografias podem ser impressas em formatos tridimensionais tão fidedignos, que se tornam grandes aliadas para o estudo, a pesquisa, o diagnóstico e o planejamento de cirurgias complexas, diminuindo o tempo e os riscos de intervenções invasivas. Os médicos que utilizaram modelos 3D para planejamento de cirurgias  são praticamente unanimes ao reconhecer os benefícios dessa tecnologia.

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Por enquanto, os materiais são feitos de plástico, resinas e similares, porém algumas pesquisas já em curso com as tecnologias 3D apostam que, no futuro, será possível produzir tecidos e órgãos para pacientes em impressoras, utilizando células vivas. Um exemplo é a pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Medicina Regenerativa Wake Forest, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Os cientistas utilizaram células vivas na confecção de estruturas anatômicas, que quando implantadas em modelos animais, desenvolveram vasos sanguíneos e nervos. Com avanço de pesquisas como essa, não parecerá mais tão distante do futuro da medicina, o fim das longas filas de espera para transplantes, uma solução que pode salvar vidas.

As tecnologias 3D são aliadas na academia médica – Projeto Homem Virtual

Além dos biomodelos de impressão 3D, a academia médica pode também contar com os avanços do design tridimensional. É o caso do Projeto Homem Virtual, desenvolvido em 2003 pelos professores Dr. Chao Lung Wen, da disciplina de Telemedicina e o Dr. György Miklós Böhm, emérito da Universidade de São Paulo. Trata-se de uma ferramenta educacional que consiste em imagens dinâmicas das estruturas anatômicas do corpo humano, desde as moléculas e células até os tecidos e órgãos mais complexos. Neste projeto o design 3D, associa-se ao conceito de realidade aumentada, que mescla o real e o virtual, de maneira que se pode obter imagens que jamais poderiam ser vistas sem a tecnologia.

As tecnologias 3D são aliadas na academia médica

Por serem dinâmicas, as imagens 3D auxiliam a compreender mecanismos de ação de vírus, bactérias, tumores, drogas e medicamentos na corrente sanguínea ou no Sistema Nervoso Central. Podem ainda demonstrar procedimentos técnicos como aplicações intramusculares e venosas e sondagens.  Todas as imagens podem ser impressas e utilizadas como molde físico, ou em livros digitais interativos, oferecendo uma gama de possibilidades e estratégias educacionais para uso nos cursos de medicina, enfermagem e mesmo no ensino médio e técnico.

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