Ah! A “internet das coisas”. No mundo moderno com certeza você já ouviu falar nessa expressão. Mas afinal, você sabe o que ela verdadeiramente quer dizer?

A cada dia que passa, novos modelos tecnológicos são criados e apresentados ao público na intensão de facilitar ou mesmo revolucionar a maneira como era feita uma determinada ação. Exemplificando melhor, podemos dizer que o ser humano está, cada vez mais, se aprofundando em descobrir métodos que podem facilitar a maneira de como exercer uma determinada tarefa, evidente em muitos dos posts sobre impressão 3D que fazemos aqui no blog, como no caso do uso de impressoras 3D para impressão de moldes de cérebro para estudo.

A “internet das coisas” é um termo utilizado para se referir à revolução tecnológica pela qual passamos hoje. O objetivo, no caso, é realizar uma conexão entre aquilo que usamos em nosso cotidiano com o que podemos fazer graças às complexas e eficientes redes de computadores. Ela pode ser compreendida facilmente ao notarmos novos eletrodomésticos, roupas, acessórios, meios de transporte e até mesmo simples acessórios (como é o caso das maçanetas, por exemplo), que surgem, de algum modo, conectadas à internet.

Os próprios smartphones, tablets e notebooks também podem ser facilmente compreendidos como invenções da “internet das coisas”, uma vez que eles possibilitaram que tarefas do nosso cotidiano – tais como ir ao banco fazer um depósito ou ir à lotérica pagar uma conta – pudessem ser muito mais simples.

Na tela do SmartPhone aparece botões de ligado e desligado, controlando o abajour, ferro de passar roupa e televisão ao mesmo tempo.

O principal objetivo da expressão é fazer com que essa conexão entre mundo físico e digital se torne cada vez maior, mais expressiva e, com o passar do tempo, a linha tênue que os separa será completamente eliminada para que tudo passe a ter essa simples (e tão eficiente) ligação. Aparelhos como o Smartwatch da Sony, o Google Glass ou o iWatch, da Apple, são alguns exemplos de acessórios que fazem com que essa junção já seja completamente visível e inevitável.

Essa interação facilita ou atrapalha? A interação entre o mundo físico e o digital facilita a rotina das pessoas ou traz malefícios para elas? O assunto é um daqueles verdadeiramente polêmicos pelos quais indivíduos das mais diferentes idades divergem opiniões.

Por isso, responder com precisão é quase impossível. Por um lado, graças à internet das coisas podemos atribuir inúmeras facilidades ao cotidiano: o pagamento de contas, a realização de compras (dos mais variados tipos), o conhecimento sempre à nossa disposição e a própria possibilidade de ver e conversar com amigos e familiares de qualquer lugar do mundo sem precisar gastar nada.

Duas crianças, uma menina e um menino, usando laptop. Crianças de costas umas para a outra, deixando de interagirem entre sim e interagindo pelo computador.

Mas se a análise for feita de outro viés, isso também diminui as nossas relações físicas. Agora, já não vemos mais indivíduos nas ruas pelas manhãs pelo simples ato de comprar o jornal: as notícias já estão na internet. Também já não é comum marcar encontros com colegas e familiares pessoalmente com tanta intensidade, afinal, para quê? Temos a internet para conversarmos. As crianças, ao invés de estarem nas ruas inventando uma nova brincadeira em conjunto, estão “presas” em suas casas jogando em rede ou pelos tão modernos ‘tablets’.

Se de um lado a nossa rotina é facilitada, de outro, podemos estar nos distanciando do que temos de mais importante: nossa família, nossos amigos, as pessoas mais próximas. Sendo assim, podemos concluir que a internet das coisas é sim benéfica e devemos aproveitar todas as vantagens e facilidades que ela nos oferece na vivência do dia a dia. Porém, também é necessário ficar atento para não nos transformarmos em meros reféns das tecnologias.

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