Conheça os primeiros robôs do tamanho de células

Novamente conheceremos uma iniciativa idealizada em uma universidade e que poderá trazer importantes benefícios para a humanidade.

A equipe da Universidade de Cornell nos EUA, recentemente, criou um exoesqueleto em escala microscópica que pode mudar de forma ao notar mudanças químicas ou térmicas no ambiente.

Robôs do tamanho de células

Os robôs são equipados com cargas eletrônicas, fotônicas e químicas, algo que ainda não havia sido feito, essas máquinas em microescalas poderão se tornar uma plataforma para a robótica em proporções de tamanhos dos microrganismos biológicos.

Podemos dizer que é um primeiro passo em direção a robôs de tamanho celular.

Esses robôs serão perfeitos para realizar um sensoriamento ambiental, pois seu tamanho, suas mudanças de formato e o poder de conduzir eletricidade são itens essenciais para executar tal tarefa.

O que a equipe da Universidade de Cornell quer realizar é construir um exoesqueleto para a eletrônica.

Hoje você já pode, com microchips de computador, fazer uma série de processamentos de informações, entretanto, eles ainda não se movem ou fazem com que algo se dobre.

Conheça os primeiros robôs do tamanho de células 2

Funcionamento dos robôs

O exoesqueleto microscópico consiste em estruturas que se movem usando um mecanismo chamado bimorfo.

Um bimorfo é formado pela junção de dois materiais, neste caso, grafeno e vidro, que se dobram sob a ação de um estímulo como o calor, uma reação química ou uma tensão elétrica.

A mudança de forma ocorre porque, no caso do calor, dois materiais com diferentes respostas térmicas expandem-se em diferentes extensões devido à mesma mudança de temperatura.

Como consequência, o bimorfo se curva para aliviar a tensão, permitindo que uma camada se alongue mais do que a outra.

No caso do grafeno e do vidro, os bimorfos também se dobram em resposta a estímulos químicos, conduzindo íons para o vidro, fazendo com que ele se expanda.

Normalmente, essa atividade química ocorre apenas na borda externa do vidro submerso em água ou algum outro fluido iônico.

Como os bimorfos têm apenas alguns nanômetros de espessura, o vidro é basicamente todo borda externa, o que o torna particularmente reativo.

O Futuro das nanomáquinas

As nanomáquinas nos permitirá alcançar grandes revoluções industriais e em diversos segmentos tecnológicos.

Uma das nanomáquinas, descritas pela equipe que as está desenvolvendo, é três vezes maior que um glóbulo vermelho e três vezes menor  que um neurônio grande quando dobrado.

Falta somente embutir uma carga útil eletrônica nos exoesqueletos para que eles façam jus a sua criação e cumpram com as promessas feitas pela equipe que a desenvolveu o projeto.

Veja Também:

O Caminhão elétrico da Tesla | Conheça o SEMI

O poder do Digital Twin na indústria 4.0

 

×