Hidrogênio, novo combustível do avião que será aposta da NASA

Com financiamento da NASA, cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de um avião elétrico movido a hidrogênio criogenicamente liquefeito, ou seja hidrogênio congelado.

Os pesquisadores da Universidade de Illinois receberam US$ 6 milhões para criar a tecnologia em até três anos, o que pode mudar a drasticamente a indústria da aviação.

Segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), mais passageiros estarão entrando em aviões em 2036 do que a quantidade de pessoas vivas hoje.

Em 2017, as viagens aéreas representaram apenas 2% das emissões de dióxido de carbono de responsabilidade do homem, mas acredita-se que o número é muito mais alto e que só tende a crescer.

 Avião movido a Hidrogênio

Inclusive, o setor da aviação costuma receber críticas por não se esforçar em medidas para salvar o meio ambiente.

As células de hidrogênio, por conta própria, são capazes de alimentar trens ou turbinas, mas acabam não dando conta de alimentar um motor a jato sem que ele fique sobrecarregado, pois ocupam muito espaço. A solução, então, foi resfriar criogenicamente essas células.

Os pesquisadores conseguiram condensar as células de hidrogênio em um líquido e, enfim, usarem elas como combustível.

Misturando o hidrogênio líquido ao oxigênio do motor, uma poderosa reação resulta em uma energia que pode ser convertida em eletricidade, acionando um sistema de propulsão elétrica.

O poder da NASA

A NASA, portanto, está investindo para transformar a ideia em uma tecnologia que possa ser usada como combustível em aviões.

Phillip Ansell, um dos principais pesquisadores do projeto, disse que o foco do programa é o desenvolvimento de uma plataforma que utilize hidrogênio líquido congelado como um método de armazenamento de energia.

O cientista diz que também pretende criar a primeira aeronave completamente elétrica.

A NASA, Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration), foi fundada em 1958, nos Estados Unidos, pelo então presidente norte-americano Dwight David Eisenhower.

O órgão surgiu depois que o governo soviético lançou o primeiro satélite artifical do mundo, durante a Guerra Fria.

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