O Uso de Impressão de Metal para Peças Finais

A manufatura aditiva para impressão de metal consiste na impressão de peças metálicas a partir de um modelo 3D. Esse método de manufatura tem várias aplicações na indústria e é usado para produção de peças finais em diversos segmentos. Existem vários processos para confecção de peças metálicas através da manufatura aditiva, como: SLM (Sinterização seletiva a laser), EBM (Fusão por feixe de elétrons), DED (Energia direcionada a laser), FDM (Deposição de material fundido), etc.

Independentemente do método escolhido, a impressão 3D em metal requer um alto nível de precisão e controle para garantir que as peças sejam produzidas com qualidade. Vejam algumas aplicações para o uso da impressão de metal para peças finais.

Eletrônica: Na fabricação de componentes eletrônicos, a manufatura aditiva de metal é usada para criar peças especificas sob medida que não podem ser produzidas em massa. Isso é particularmente útil em prototipagem rápida e na produção de componentes personalizados, como: suportes de montagem, carcaças e dissipadores de calor.

Medicina: A manufatura aditiva de metal desempenha um papel fundamental na fabricação de equipamentos médicos de alta precisão, como: dispositivos de diagnóstico e instrumentos cirúrgicos. Além disso, é usada na criação de próteses personalizadas, que se ajustam perfeitamente ao paciente, melhorando o conforto e a funcionalidade.

Impressão de Metal

Produção de moldes: A manufatura aditiva em metal é amplamente utilizada na fabricação direta de moldes de alta precisão. Esses moldes são utilizados em processos de injeção de plástico e fundição, garantindo a produção de peças com qualidade superior. A capacidade de utilizar uma variedade de materiais torna essa tecnologia versátil para atender às necessidades de diferentes aplicações. A integração de um scanner 3D permite digitalizar objetos físicos e criar modelos digitais para imprimir moldes.

Impressão de Metal

O processo de manufatura aditiva para peças finais usando a tecnologia de FDM associado ao filamento Ultrafuse 316L em uma impressora UltiMaker serie S ou Ultimaker Method antiga Makerbot, envolve etapas importantes, incluindo ‘debinding’ e sinterização. O Ultrafuse 316L é um filamento compósito que contem partículas de aço inoxidável é um polímero convencional para a tecnologia de FDM.

O ‘debinding’ catalítico é realizado expondo a peça verde ao ácido nítrico gasoso (HNO3) em uma atmosfera de nitrogênio e aquecendo-a, com objetivo de remover o ligante de forma controlada, minimizando o impacto no modelo.

Após o ‘debinding’, a peça é conhecida como peça marrom e ainda é relativamente porosa. A sinterização é o processo usado para consolidar a peça marrom e transforma-la em um corpo solido e denso, ao aquecer a peças, mas sem fundir o material, mantendo sua forma.

Essa tecnologia de manufatura aditiva tem transformado industrias, permitindo a produção de peças complexas e personalizadas com eficiência. Ela continua a avançar em termos de velocidade, precisão e variedade de materiais, tornando-se uma tecnologia cada vez mais valiosa e com várias aplicações.

Fonte: LWT Sistemas

Assinatura Artigo Leandro copiar
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